terça-feira, 26 de abril de 2011

Pedreira

Na década de 20 a Prefeitura do Município de São Paulo, ante a necessidade de realizar obras de pavimentação, adquiriu algumas pedreiras a fim de minimizar os custos das obras, já que as pedreiras adquiridas passariam a ser de propriedade da cidade. Uma destas pedreiras foi a de Rio Grande da Serra, adquirida em 1927 quando também deu início às suas atividades.
Localizada próxima aos trilhos da São Paulo Railway, o transporte do material (pedra britada) estaria facilitado, visto que via trem o material chegava ao pátio do Pari, bem próximo ao centro do município. Dois anos mais tarde, a Prefeitura de São Paulo, executou melhorias, substituindo uma antiga ferrovia Decauville, com bitola de 60cm e 5km de extensão, entre a pedreira e a estação ferroviária de Rio Grande da Serra, por um ramal de bitola larga (1,60m), permitindo assim que os vagões da SPR entrassem direto na pedreira, eliminando o transbordo entre trens junto da estação de Rio Grande.
Boa parte da produção de suas pedras serviu para calçar as vias da capital, entre elas a Avenida Paulista.
Em 1931 a Prefeitura de São Paulo firmou convênio com a Ligth & Power para fornecer energia e ampliar o funcionamento da Pedreira. Com isso deu-se início o desenvolvimento da rede elétrica domiciliar de Rio Grande da Serra.
No final da década de 70, a Pedreira encerrou suas atividades. Hoje é considerada a maior da América Latina, formando um paredão de mais de 640 metros de comprimento e 70 metros de altura, muito utilizado para a prática de Rappel e Escalada.

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